Lanterna

Lanterna de cabeça: saiba como escolher a ideal para sua atividade

junho 9, 2019
Tempo de leitura 6 min

​O avanço da tecnologia, principalmente a partir do século XXI, fez com que a lanterna de cabeça se tornasse um equipamento muito mais acessível e eficiente. Ao mesmo tempo que se tornou um item ao alcance de praticamente todos os orçamentos, também apresentou evoluções muito significativas em relação a resistência, intensidade da iluminação e autonomia da bateria, entre outros aspectos.

Se você está decidido a adquirir sua primeira lanterna de cabeça, saiba que, antes, é essencial conhecer as principais características desse tipo de equipamento. Só assim será possível identificar o modelo mais adequado para a atividade que você pretende praticar.

Caso você não tenha familiaridade com esse assunto, não se preocupe, pois, neste artigo, estão reunidas as principais informações necessárias para garantir a escolha correta. Vamos a elas!

Conceito de lanterna de cabeça

lanterna de cabeça é um dispositivo menor e mais leve do que as lanternas de mão convencionais e que pode ser fixado em um capacete ou diretamente na cabeça do usuário, geralmente por meio de uma fita ergonômica ajustável.

Ela torna mais fácil e segura a prática de várias atividades de lazer, profissionais e esportivas, além de tarefas cotidianas, como a troca de um pneu furado. Contar com ambas as mãos completamente livres e um foco de luz potente e sempre apontado para a direção desejada é uma vantagem que não deve ser desprezada por ninguém, especialmente por quem se expõe com certa frequência a situações de risco.

5 dicas para selecionar a lanterna de cabeça ideal

1. Fonte de energia

Essa é uma das decisões mais importantes no processo de escolha, pois a grande maioria dos dispositivos só funciona com um tipo de fonte de energia. Atualmente, muitas lanternas de cabeça operam com baterias de lítio, que têm como principal vantagem a possibilidade de serem recarregadas dezenas de vezes. Portanto, quem pretende utilizar o equipamento com frequência deve dar preferência a esse tipo de fonte de energia.

Além disso, as baterias têm maior capacidade de drenagem, ou seja, conseguem transformar carga em luminosidade com mais eficiência, uma característica muito importante quando se pretende aproveitar plenamente todo o potencial de iluminação que o equipamento pode proporcionar.

Também existem lanternas de cabeça abastecidas com pilhas alcalinas, de utilização única, do tipo AAA. O atrativo, nesse caso, é a facilidade de aquisição em um número muito maior de pontos de venda. Por outro lado, as despesas com pilhas acabam se tornando significativas para quem faz uso regular da lanterna.

2. Capacidade e alcance da iluminação

Uma das características mais importantes em uma lanterna, obviamente, é a sua capacidade de produzir luz. Existe uma medida de padrão internacional, chamada lúmen (lm), cuja finalidade é justamente aferir a quantidade de luz visível pelo olho humano que uma fonte de iluminação consegue produzir.

Essa informação consta nas especificações de todas as lanternas de qualidade e deve ser levada em consideração no momento da aquisição. Uma lanterna que gera 115 lm, por exemplo, costuma ser suficiente para realizar a maioria das tarefas cotidianas.

Há uma série de atividades que exigem iluminação potente e de grande alcance. É o caso de quem pratica espeleologia e esportes de aventura no período noturno ou realiza inspeções periódicas em instalações de usinas e barragens.

Para situações desse tipo, existem lanternas de cabeça que produzem até 2.000 lm e proporcionam um alcance de até 300 metros, como a IXEO 19R, fabricada pela Ledlenser.

3. Eficiência luminosa (autonomia)

Outra informação a ser considerada é a relação entre lumens produzidos e watts consumidos (lm/w), conhecida como eficiência luminosa. O ideal é que a lanterna gere muitos lumens com baixo consumo de energia, o que repercute diretamente na autonomia da bateria ou da pilha.

Lembrando que as lanternas de cabeça mais modernas oferecem a possibilidade de regular a intensidade da luz e, consequentemente, de administrar o tempo de duração da fonte de energia, como veremos a seguir.

4. Modos de iluminação

Com uma iluminação de qualidade, quem tem alguma prática consegue trocar o pneu de um carro em minutos. Por outro lado, a geração de grande luminosidade por períodos mais longos fatalmente reduzirá a autonomia de qualquer lanterna, o que não é nada conveniente quando se está fazendo uma trilha, por exemplo.

Por isso, no intuito de conferir versatilidade às lanternas de cabeça, muitas são equipadas com um dispositivo que permite selecionar dois ou mais graus de intensidade da iluminação que será produzida. Assim, com uma única lanterna, é possível enfrentar situações diversas.

Muitas lanternas de cabeça também oferecem modos especiais de iluminação, que podem ser bastante úteis em situações específicas. Quem pratica ciclismo ou corrida à noite em locais onde há tráfego de veículos, por exemplo, provavelmente terá interesse em adquirir um equipamento que ofereça um modo de sinalização.

Nesse caso, o objetivo não é propriamente iluminar, mas indicar a sua presença a quem está ao seu redor, como ocorre com as lanternas da linha NEO produzidas pela Ledlenser, que contam com um sinalizador traseiro.

Há, ainda, lanternas táticas que contam como o modo estrobo, utilizadas principalmente por policiais e militares em operações especiais. Elas disparam poderosos feixes de luz repetidamente, em curtíssimos intervalos de tempo, capazes de desorientar quem estiver por perto.

5. Proteção IP

A maioria dos produtos elétricos ou eletrônicos de tecnologia mais avançada, se fabricados por empresas sérias, recebe uma classificação de proteção IP. Essa é a sigla para Ingress Protection (Proteção de Entrada), um padrão adotado internacionalmente para atestar a segurança de produtos desse tipo contra agentes externos que podem interferir no seu funcionamento, como água, poeira, gases e vapores.

A sigla IP vem acompanhada de dois algarismos, sendo que o primeiro se refere ao grau de proteção contra objetos sólidos e varia de 0 a 6. O segundo diz respeito à proteção contra líquidos e segue a mesma escala. Portanto, um equipamento que contém a sigla IP66 em suas especificações oferece o maior grau de proteção disponível no mercado.

Como as lanternas de cabeça, na grande maioria dos casos, são utilizadas em atividades ao ar livre, onde estarão constantemente sujeitas à ação da umidade e do vento, é altamente recomendável adquirir um equipamento com algum grau de proteção IP.

Por fim, é preciso ressaltar que verificar a procedência do equipamento a ser adquirido é de fundamental importância. Dê preferência às marcas consagradas, com reconhecimento mundial e décadas de tradição nesse segmento. Assim, evitará aborrecimentos e prejuízo, além de contar com garantia contra defeitos de fabricação que outras marcas não oferecem.

A Crosster tem dezenas de modelos de lanterna de cabeça dos melhores fabricantes no catálogo, e uma delas certamente atenderá às suas necessidades. Faça a sua escolha e, se tiver alguma dúvida, não hesite em nos contatar!

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