Lanterna

Como funciona a lanterna: conheça todas as partes desse equipamento

janeiro 24, 2019
Tempo de leitura 5 min

Um dos itens essenciais na mochila de todo aventureiro que se preze é a lanterna. Com ela, diversas atividades realizadas nos momentos de ausência de luz natural se tornam mais fáceis e seguras.

Mas quase tão importante quanto levar esse equipamento na sua expedição é saber exatamente como funciona a lanterna. Assim, é possível tomar todas as precauções necessárias para utilizá-la corretamente, além de identificar com rapidez a origem de eventuais problemas.

Portanto, vamos iluminar esse universo, desvendando os principais detalhes a respeito da constituição e do funcionamento das lanternas.

Origem e definição de lanterna

A palavra “lanterna” já tinha exatamente a mesma grafia e sonoridade muito similar na Roma Antiga. Ela deriva do latim e mantém significado idêntico há mais de dois milênios. Em princípio, qualquer fonte de iluminação portátil é uma lanterna.

Durante séculos, esse equipamento se limitou a consistir em uma vela ou um algum material combustível protegido do vento e da água por vidros transparentes. No século XIX, o homem começou a dominar a geração e o armazenamento da energia elétrica, além de criar as lâmpadas de filamento incandescente. A partir daí, a utilidade das lanternas cresceu significativamente.

Com o surgimento das baterias secas, que contêm apenas a quantidade mínima de umidade para permitir a circulação da energia, tornou-se possível equipá-las em dispositivos móveis sem haver o risco de vazamento. As primeiras lanternas elétricas produzidas em grande escala surgiram na década de 1890, em Nova Iorque. Como as baterias na época tinham uma autonomia extremamente curta, as lanternas foram batizadas de flashlights, nome que perdura até hoje.

Como funciona a lanterna

Em linhas gerais, para montar uma lanterna, é necessário apenas uma fonte de energia (pilha ou bateria), um circuito que possa ser fechado e aberto quando necessário, por meio de um interruptor, um metal condutor de eletricidade e uma lâmpada.

Quando o circuito está fechado, a energia armazenada na bateria chega à lâmpada e produz luz. Uma vez cortado o circuito mediante o acionamento do interruptor, a energia para automaticamente de fluir e de gerar luminosidade. Trata-se, portanto, de um mecanismo extremamente simples, o que reduz bastante a possibilidade de falhas em seu funcionamento.

A estrutura padrão de uma lanterna

O corpo de uma lanterna de mão tem o formato de um bastonete cilíndrico. Em seu interior, existe uma tira ou um fio de metal, muitas vezes de cobre, que une as principais partes do mecanismo da lanterna: a bateria, o interruptor e a lâmpada. A parte externa do corpo da lanterna geralmente tem formato anatômico e superfície com pequenos relevos, para favorecer a empunhadura.

Na extremidade oposta ao cabo, temos a parte da lanterna responsável pela emissão da luz, composta por lâmpada, refletor e lente. A lâmpada pode ter filamento incandescente de tungstênio ou um diodo emissor de luz, componente que ficou conhecido mundialmente apenas como LED (Light Emitting Diode). O refletor consiste em uma peça de plástico revestida de alumínio que circunda a lâmpada e visa potencializar a luminosidade gerada. Por fim, uma lente transparente e muito resistente protege a lâmpada de impactos, da água e do vento.

Contudo, o avanço da tecnologia possibilitou o surgimento de lanternas com diferentes formatos e dimensões, como as lanternas de cabeça, que podem ser utilizadas sem ocupar nenhuma das mãos. Também existem lanternas extremamente compactas, no formato de caneta ou chaveiro, mas com grande capacidade de iluminação.

Bateria, o coração da lanterna

As lanternas mais simples, para uso doméstico eventual, costumam ser alimentadas com pilhas comuns. Já as de maior qualidade, utilizadas em esportes de aventura ou mesmo em operações táticas policiais e militares, são equipadas com baterias. Isso porque as baterias têm duas grandes vantagens: maior autonomia e a capacidade de serem recarregadas diversas vezes.

Atualmente, a maioria das lanternas mais modernas usa baterias de lítio. O que diferencia as baterias entre si é a quantidade de carga que são capazes de transferir. Essa carga é medida em miliampère-hora (mAh) e é diretamente proporcional à quantidade de luminosidade que a lanterna consegue produzir.

Portanto, via de regra, quanto maior a amperagem da bateria, mais potente será a lanterna. Contudo, muitas vezes, é mais interessante poder contar com a luz gerada pela lanterna por mais tempo do que com uma luminosidade excessiva durante um curto período. Por isso, as lanternas mais modernas, como a Nitecore EC20, têm um mecanismo para controlar a intensidade da luz, o que permite administrar a autonomia da bateria.

Tipos e potências de lâmpadas

Durante décadas, as lâmpadas de filamento incandescente reinaram absolutas. Contudo, sobretudo nos últimos 20 anos, as lâmpadas de LED ganharam amplo espaço no mercado, já que têm maior poder de iluminação, consomem menos bateria e têm vida útil mais longa.

Além disso, em vez de simplesmente parar de funcionar abruptamente, a luz da lâmpada de LED vai esmaecendo gradualmente, dando a oportunidade de ser substituída antes de se apagar por completo.

Existem lâmpadas de LED com diferentes potências, e nem todas são apropriadas para qualquer lanterna. A capacidade de iluminação de uma lâmpada é aferida em lumens (lm), unidade de fluxo luminoso adotada internacionalmente.

Quanto maior a quantidade de lumens, maior a luminosidade gerada. Consequentemente, lâmpadas de alta potência também drenam a bateria com maior rapidez. Lanternas próprias para mergulho estão entre as mais potentes, como a Klarus SD80, capaz de gerar 5.000 lumens.

Além da bateria e da lâmpada, o refletor também tem papel importante para determinar a potência e o alcance da lanterna. A propósito, muitas lanternas atualmente são equipadas com foco, que possibilita canalizar o feixe de luz para um ponto específico ou promover uma iluminação menos eficiente, mas mais abrangente.

Agora que você sabe exatamente como funciona a lanterna, conhece os seus mecanismos e componentes, tem condições de escolher a mais apropriada para atender às suas necessidades. A Crosster tem diversos modelos de lanternas no seu catálogo e todos os acessórios de que você precisa para nunca ficar no escuro.

Caso você tenha qualquer tipo de dúvida, não hesite em entrar em contato conosco!

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2 Comentários

  • Responder Melhor lanterna: como escolher - Blog - Crosster, sempre preparado novembro 11, 2021 at 11:03 am

    […] afirmar que quase todo mundo possui uma lanterna. Porém, com a vasta gama de produtos disponível no mercado é normal nos perguntarmos se há […]

  • Responder Como tratar água em ambientes outdoor - Blog - Crosster, sempre preparado novembro 24, 2021 at 3:46 pm

    […] Em suma, a luz UV pode ser comparada com o cloro em sua finalidade de uso. Exige a troca anual das lâmpadas, portanto, tem uma vida útil que pode ser comparada à do carvão […]

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